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Sobre amores e outras utopias
[Poesia - 2013]

é um título revelador. Ser poeta é pular do balde, perseguir o inatingível, a utopia do poema, Arquimedes movendo o mundo. A utopia da liberdade (não a de explorar, a liberdade solidária e fraterna dos versos de Neruda), a do amor, ponto de inflexão para uma nova investida, feito Brancaleone rumo a Aurocastro. A utopia da palavra, não a concedida por um ente superior, mas a construída pela história, a palavra pedra. Pedra que alicerça a poesia que persistirá ainda que fuzilem todos os poetas. Persistirá na mente e boca dos seus assassinos. A poesia, em todas as suas formas, sempre será a vencedora de todos os combates, até mesmo o travado contra o arqui-inimigo, o temível tempo. Esta, a utopia maior do poeta Martim César, Avis rara, farol frente ao escuro. Sua obra, não tocada por Midas nem pela mídia, nos reafirma que de “qualquer lugar” (em contraposição aos conceitos de centro e periferia) são gestadas as linguagens artísticas em reconstrução. A Cultura.

Jorge Passos

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